Veículos abandonados nas ruas de Goiânia preocupam moradores

Andar pelas ruas de Goiânia e se deparar com carros, carcaças e até ônibus abandonados tem se tornado cada vez mais comum. A situação tem preocupado os moradores da capital goiana, já que os veículos podem servir de focos para o mosquito da dengue e até mesmo de esconderijo para criminosos.

Um exemplo dessa realidade pode ser visto na rua 100, no Setor Marista. Segundo moradores da região, o veículo, que está com a carcaça danificada e pneus murchos, está abandonado no local há pelo menos dois anos.

Além do Setor Marista, nossa equipe constatou a mesma situação em pelo menos outros seis pontos de Goiânia, como na Rua 20, no Centro; Rua T 64, no setor Bueno; Rua 6, no Jardim Goiás; Rua S5, no setor Pedro Ludovico; 1ª Avenida e Rua 218, no setor Universitário (fotos na galeria acima). Em todos esses casos, moradores afirmaram à reportagem que os veículos já se encontram em situação de abandono há meses ou há anos.

Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação de Goiânia (Seplanh), o órgão só pode fazer a retirada dos veículos que são considerados carcaças. Se o carro estiver em condições de uso, o caso é passado para a Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT). A Seplanh ainda ressaltou que a retirada só pode ser feita se o veículo estiver com alguma irregularidade ou se estiver em local proibido.

Em relação aos veículos citados na matéria, a secretaria informou que vai mandar um técnico nos endereços para avaliar a situação dos veículos. As denúncias para remoção podem ser feitar por meio do telefone 156.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp