Aparecida de Goiânia identifica duas novas sublinhagens da ômicron

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia identificou duas novas sublinhagens da variante ômicron da Covid-19. De acordo com o Programa de Vigilância Genômica da cidade, este é o primeiro registro das sublinhagens BA.4 e BA.5 na região Centro-Oeste do país. Conforme a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), também é possível confirmar que existe transmissão comunitária dessas sublinhagens no município.

O programa identificou a sublinhagem em três pacientes na última segunda-feira (23), no entanto, só foi divulgado na tarde desta terça-feira (24). Os infectados pela BA.4 são uma casal que está em isolamento domiciliar. A mulher, de 38 anos, testou positivo para a Covid-19 no dia 16 de maio e o homem, de 39 anos, foi diagnosticado no dia 17 de maio.

De acordo com SVS, os dois apresentaram tosse seca, dor de cabeça e mialgia. Ambos são vacinados com as três doses da vacina contra o coronavírus e não precisaram ser internados.

Já a sublinhangem BA.5 foi detectada em um jovem, de 20 anos, que também está em isolamento domiciliar. Ele testou positivo para a covid-19 no dia 16 de maio. Entre os sintomas apresentados por ele estão: dispneia, mialgia, dor de garganta e sintomas gripais. O jovem foi vacinado com duas doses do imunizante contra a doença e não precisou de internação.

Apesar da identificação das sublinhagens, não foi possível rastrear a origem de contaminação dos pacientes.

Acredita-se que a BA.4 e a BA.5 sejam mais transmissíveis que outras linhagens da ômicron, por causa do processo evolutivo do vírus. No entanto, isso não significa um crescimento de hospitalizações e mortes por Covid-19.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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