UFG volta a funcionar presencial, mas pode aproveitar tecnologias digitais no ‘pós-pandemia’

A Universidade Federal de Goiás (UFG) retoma, nesta quarta-feira (25), todas as atividades presenciais. No campus, estão disponíveis vacinas contra Covid-19 e Influenza, além de testes rápidos contra o coronavírus, ao longo deste primeiro dia 100% presencial.

O uso de máscara não é mais obrigatório na universidade, mas recomendado. O passaporte da vacina continua sendo exigido e pode ser enviado por servidores e alunos pelo Portal da Retomada. Trabalhadores terceirizados apresentam o documento diretamente à empresa pela qual são contratados.“Somente o Conselho Universitário (Consuni) pode mudar esta regra. Na próxima sexta-feira (27), ele se reunirá para discutir alguns assuntos e pode trazer outras deliberações”, explica o pró-reitor de graduação da UFG, professor Israel Elias Trindade.

Fim do remoto e do híbrido na UFG

Desde março de 2020 as atividades presenciais foram suspensas na UFG, por conta da pandemia. Algumas poucas se mantiveram, como pesquisas na área da saúde. Já em março de 2022, a instituição ampliou o número de atividades presenciais, mas ainda manteve algumas aulas e funcionamentos de forma totalmente online ou híbrida. Nesta quarta-feira, tudo volta a ser presencial.

“O ensino remoto e o híbrido estão sepultados. O que está sendo estudado pela UFG é a possibilidade de aproveitar algum recurso digital que deu certo, alguma plataforma, por exemplo. Se o professor achar que vale a pena usar, tudo bem. Mas não vai poder substituir a carga horário presencial por uma à distância”, detalha o pró-reitor.

Um exemplo, segundo Trindade, são as bancas de defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), dissertações de mestrado e teses de doutorado. “Poderíamos ter professores de outras instituições, estados e até países para enriquecer a banca. O foco é na estratégia de benefícios do uso digital, e não em cumprir carga horário com estas tecnologias”, aponta o pró-reitor de graduação.

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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