Homem é preso por matar travesti e colocar corpo no sofá

Um homem de 29 anos, que não teve a identidade revelada, confessou à polícia que matou e esquartejou Bianca, uma jovem de 33 anos que era travesti, já tinha namorado o suspeito. Parte do corpo foi encontrada debaixo do sofá da casa do suspeito, no setor Jardim das Esmeraldas, em Aparecida de Goiânia.

Bianca estava desaparecida desde o último domingo (22) e, por isso, a família buscou a delegacia de Polícia Civil. No início das investigações, o assassino confesso disse à polícia que ela havia saído da casa dele na segunda-feira (23), por volta das 7h30, para trabalhar em um salão de beleza. “Ele se dizia preocupado e afirmava que queria ajudar nas investigações”, conta a delegada titular do Grupo de Investigação de Desaparecidos (GID), Ana Paula Machado. Ao longo das investigações, a polícia percebeu que a versão contada por ele não era verdadeira.

“Ele confessou o crime e narrou com detalhes e o caso chamou a atenção pela crueldade. Ele matou, esquartejou e ocultou o cadáver. Uma parte foi encontrada debaixo do sofá da casa dele, outra em uma mata perto da sua residência”, relata a delegada.

O homem disse à polícia que o crime contra a jovem travesti não teve motivação definida. “Eles estavam usando álcool e drogas, ele olhou para a vítima, ficou com raiva e decidiu matá-la”, afirma Machado.

Feminicídio

A família, segundo conta a delegada, conhece o suspeito. Eles ainda tinham esperança de encontrar Bianca viva. “Ficaram completamente abalados”, comenta.

O suspeito foi preso em flagrante, de acordo com a lei de feminicídio e ocultação de cadáver. “Bianca era travesti. Apesar de, biologicamente, ser do sexo masculino, há mais de de anos se identificava socialmente como mulher. Se vestia assim e adotava o nome social feminino”, explica a delegada.

 

 

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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