Vídeo: Zé Felipe é acusado de plágio por música ‘Toma Toma Vapo Vapo’

O cantor Zé Felipe é alvo de uma ação por plágio e danos morais. O cantor e compositor Carlinhos Mutuca afirma que a música dele ‘Vip Vap’ foi plagiada pelo sertanejo no hit ‘Toma Toma Vapo Vapo’. A defesa de Zé Felipe diz que a acusação não procede.

Na ação movida contra o artista, Mutuca alega que a semelhança entre elas está na sonoridade da expressão que dá o título da música e a expressão, que faz referência a atos libidinosos. No documento entregue à Justiça, ele usa o refrão como comparativo.

Na canção de Mutuca:

Ela quer vip / Ela quer vap / Ela quer vip vip vip vip vap / Ela quer vip / Ela quer vap / Ela quer vip vip vip vip vap / Vip vap vip vap vip vap vip vap / Vip vap vip vap vip vap vip vap / Vip vap é cachaça louca / A mulher fica beba e tira a roupa / O que não era pra ver todo mundo já viu / Ela tirou a calcinha e mostrou / Chegou polícia no bar / Ela vai vestir a calcinha / Vip vap não vai mais tomar / Chegou polícia no bar / Ela vai vestir a calcinha / Vip vap não vai mais tomar / Ela quer vip / Ela quer vap / Ela quer vip vip vip vip vap

No hit de Zé Felipe:

Brota na minha casa, eu vou te dar um chá bem dado / Brota na minha casa, eu vou te dar um chá bem dado / Oh toma-toma, vapo-vapo / Dentro do seu quarto / Oh toma-toma, vapo-vapo / Dentro do meu quarto / Oh toma-toma, vapo-vapo / Toma rebolado / Oh toma-toma, vapo-vapo / Se liga bebê, ah / Oh toma-toma, vapo-vapo / Toma espolagem / Ah, toma, toma, toma / Dentro do meu quarto

O compositor Mutuca pede indenização citando Zé Felipe, além dos compositores no registro da canção, a produtora e gravadora. Alegando danos morais, ele também pede R$ 30 mil em indenização. O processo foi proposto em abril deste ano e ainda está em fase de citação dos envolvidos.

A música ‘Toma Toma Vapo Vapo’ foi lançada em novembro de 2021 por Zé Felipe e MC Danny. Atualmente, o hit conta com 120 milhões de plays no Spotify e 193 milhões de views no Youtube.

A dança do hit de Zé Felipe viralizou nas redes sociais e se tornou uma trend no Tik Tok. Ao todo foram mais de 860 mil vídeos criados com a música, além da coreografia repetida por famosos como Gkay, Virgínia Fonseca e Larissa Manoela.

Vídeo:

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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