Vídeo: O que se sabe sobre homem morto em uma ‘câmara de gás’ da PRF

O Homem morto após ser colocado em uma ‘câmara de gás’ improvisada em uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi parado por estar sem capacete. Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, conduzia uma motocicleta quando foi abordado pelos policiais, na tarde da última quarta-feira (25), em Sergipe.

De acordo com o boletim de ocorrências, a equipe visualizou uma motocicleta de placa OUPOJ89/SE sendo conduzida por um indivíduo sem capacete. Diante disso, realizou a abordagem. A princípio, os policiais teriam dado ordem para que Genivaldo descesse da moto e colocasse as mãos para cima. No entanto, o comunicado não foi obedecido, “levantando o nível de suspeita da equipe”.

Ao resistir a abordagem, a equipe precisou conter o homem. Após ser revistado, ele foi imobilizado no chão e, em seguida, colocado na viatura.

Um novo vídeo que circula nas redes sociais, mostra quando um dos policiais joga o gás no porta-malas da viatura. No vídeo também mostra que a vítima inalou o gás por cerca de dois minutos. Diante das imagens, a equipe admitiu que fez uso de spray de pimenta e gás lacrimogêneo.

De acordo com a PRF, o homem passou mal no trajeto até a delegacia e foi levado para o hospital. Na unidade de saúde o óbito foi confirmado. Um laudo médico, divulgado na quinta-feira (26), confirmou que ele morreu por asfixia e insuficiência respiratória.

A assessoria da PRF disse que um procedimento disciplinar foi aberto para avaliar a conduta dos policiais. O The Intercept Brasil identificou os servidores que assinaram a ocorrência, são eles: Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas. Eles fazem parte do Comando de Operações Especiais da PRF em Sergipe.

Vídeo:

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos