Hugol precisa de doação de sangue; reservas estão em estado crítico

O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, precisa de doações de sangue fator Rh negativo: A negativo (A-), B negativo (B-), AB negativo (AB-) e, principalmente, O negativo (O-). As reservas estão em estado crítico, segundo o hospital.

Segundo o Hugol, as doações diminuíram nos últimos meses, o que aumenta a necessidade de doações de todos os tipos sanguíneos. No entanto, a necessidade mais urgente é de tipo sanguíneo com fator negativo.

Ao contrário da queda nas doações, o número de pacientes não diminuiu, segundo a unidade de saúde. De julho de 2015 a dezembro de 2021, o hospital realizou 17,5 milhões. Destes 65,4 mil foram transfusões e 60,2 mil coletas de sangue. Pacientes graves, politraumatizados ou acometidos de doenças necessitam de reposição sanguínea.

Como doar sangue

A Unidade de Coleta e Transfusão do hospital faz o agendamento de horário para cada doador, com objetivo de evitar aglomerações e agilizar o processo. É possível agendar pelo site ou ainda pelos telefones (62) 3270-6661 e (62) 3270-6662.

Os possíveis doadores passam, primeiro, por uma entrevista de pré-doação. Para doar, é preciso estar saudável, ter peso acima de 50 kg, apresentar documento com foto válido em todo o território nacional e ter entre 16 e 69 anos de idade. Antes de completar 18 anos, é necessária uma autorização dos pais ou responsáveis. Além disso, quem tomou a vacina da febre amarela deve aguardar 30 dias para ser doador. Pessoas com sintomas de gripe ou de resfriado não devem doar sangue enquanto não se recuperarem.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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