Seguros vendidos por bancos ganham espaço, mas é preciso ter atenção

A oferta chega por meio de ligação telefônica, email ou atendimento presencial. Aderir a qualquer tipo de seguro parece ser sempre uma boa ideia, por isso os bancos investem cada vez mais nos argumentos para seduzir novos clientes. Os valores mensais, quase simbólicos, e a gama de serviços incluídos na proposta, no entanto, devem ser motivo de reflexão para identificar se realmente vale a pena. 

O assessor financeiro José Mário chama atenção para algumas especificidades que podem causar dor de cabeça se o pretendente a segurado não considerar. Ele alerta para a limitação de vezes em que um serviço pode ser acionado, como os de jardineiro, eletricista ou encanador, e para a necessidade de renovação da apólice logo em seguida.

“Você pode utilizar uma vez o serviço gratuitamente durante a vigência do seguro contratado junto ao banco. Na segunda, já tem que pagar. Aí vem a comparação: qual custa mais barato? Chamar a do seguro ou chamar um profissional autônomo?”, explica. Segundo ele, em termos de comodidade, a modalidade pode compensar, mas, nem sempre economicamente é interessante. A solução é cotar um seguro com as mesmas coberturas em uma corretora que não seja a mesma do banco. 

A proximidade com um profissional especializado e a possibilidade de contato direto para esclarecimento ou mesmo solicitação de apoio é o que torna a venda de seguros por um corretor diferenciada. Com décadas de experiência na área, Flávio Castanheira destaca a orientação como o maior trunfo do segmento tradicional.

“A vantagem diretamente com o corretor é o atendimento. No banco eles te vendem, fornecem a apólice e o cliente solicita quando precisar. Não tem um pós-venda. Muitas vezes, o cliente nem sabe as vantagens e o que tem direito de usar e ainda pode sair mais barato diretamente com o corretor porque a corretora ganha desconto para fidelizar o cliente”, detalha. 

Castanheira reconhece que a determinação de quantidade de vezes em que o segurado pode acionar o seguro ocorre no formato tradicional, mas apenas em algumas situações. “Depende do produto contratado na apólice. Por exemplo, em relação a sinistro de automóveis não tem limite de utilização, mas para assistência 24 horas, sim. Isso varia conforme a seguradora e a determinada demanda”, esclarece.

Expansão

O mercado brasileiro de proteção de patrimônios e rendas, saúde, previdência e capitalização cresce anualmente sendo o ano de 2020 uma exceção com as menores taxas positivas devido à pandemia de coronavírus. À época, o setor de Danos e Responsabilidades alavancou cerca de 6%, enquanto o de Vida ficou estável e o de Capitalização caiu. 

O segmento registrou arrecadação total de R$ 82,14 bilhões entre janeiro e março deste ano, o equivalente a 15,4% a mais em relação ao mesmo período de 2021, quando foram movimentados R$ 71,16 bilhões. O resultado positivo é reflexo do anseio das pessoas em proteger aspectos essenciais da vida de pessoas, empresas e governos, como proteção de patrimônios e rendas, saúde, previdência e capitalização. Estimativas apontam que as garantias de risco superam R$ 1,2 trilhão no Brasil.

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Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

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