Pai mata filho com tiro acidental e atira contra o próprio rosto, em Formosa

Um menino de 11 anos morreu após ser atingido por um tiro acidental disparado pelo pai, de 41, dentro de casa, na sexta-feira (27), em Formosa, município goiano no entorno do Distrito Federal. Desesperado, o homem escreveu um bilhete pedindo para deixarem que ele morresse e atirou contra o próprio rosto.

“O pai, a princípio, não corre risco de morte. Mas, os policiais encontraram uma cena muito triste: o pai com um tiro no rosto segurando o filho no colo. Ele estava desesperado e correu pela casa com o menino”, explicou o delegado Danilo Meneses.

A Polícia Civil (PC) investiga o caso como tiro acidental. Segundo a corporação, os policias militares chegaram na residência, no Setor Formosinha, e logo ouviram o barulho do segundo disparo. Foi o tiro que o pai fez contra o próprio rosto após atirar no filho.

“Foi acidente. Matei meu filho. Deixa eu morrer. Matei meu filho por acidente. Peço perdão”, escreveu o pai na carta.

A polícia encontrou o bilhete ao lado do pai, que estava consciente. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Atirador esportivo

Segundo o delegado, o pai é atirador esportivo e tem quatro armas de fogo registradas em seu nome. Ele trabalha como autônomo e, por dificuldades financeiras, decidiu vender uma espingarda calibre 12. “Ele ia tirar uma foto da arma que estava vendendo, que é legalizada, e o filho estava por perto. Possivelmente ele acionou o gatilho sem perceber”, contou o delegado.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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