‘FGTS era para casa própria e hoje pessoas sacam para ter o que comer’, diz Renan Calheiros

Neste sábado, 28, logo após o Governo Federal liberar mais um saque extraordinário de até R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o senador por Alagoas, Renan Calheiros (MDB), utilizou as redes sociais para uma reflexão tão certa, quanto crítica.

“Até poucos anos atrás as pessoas sacavam FGTS para adquirir casa própria no Minha Casa Minha Vida. Hoje sacam para ter o que comer. No desespero, têm que usar sua última reserva para escapar da fome. Resultado do salário curto, da inflação e do desemprego em 3 anos de Bolsonaro”, afirmou o parlamentar em sua conta no Twitter.

O senador Renan Calheiros ainda destacou que o dinheiro advindo do Fundo de Garantia era uma reserva para os trabalhadores, mas por conta do desastre econômico, acabou se transformando em um meio para escapar da fome.

‘Bolsonaro copia o nazismo’

Um dos principais críticos, hoje, à gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), Renan Calheiros já havia utilizado o Twitter, dois dias antes, para comentar a morte de Genivaldo de Jesus Santos, em ação lamentável e desastrosa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no estado do Sergipe.

Para o senador, Bolsonaro “copia o nazismo na mentira”, na “militarização”, em “culpar a esquerda pelos fracassos”, ao “perseguir minorias”, e aplaudir o “extermínio e a matança”.

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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