Incêndios em dois locais diferentes destroem lojas e veículos no DF

Incêndios Feira dos Importados DF

Na madrugada desta segunda-feira (30), o Corpo de Bombeiros precisou trabalhar para conter dois incêndios de grandes proporções no Distrito Federal. Um deles aconteceu na Cidade Estrutural, uma comunidade da região administrativa do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento. O outro aconteceu na Feira dos Importados, em Brasília.

Os incêndios no Distrito Federal

Os dois incêndios causaram grandes estragos no Distrito Federal. Na Feira dos Importados, o fogo teve início em duas bancas antes de se espalhar por cerca de 20 lojas, destruindo-as.

Por volta das 23h do último domingo (29), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado, com convocação de militares de nove quartéis a fim de conter as labaredas.

Os profissionais passaram horas na região, utilizando o resfriamento das barracas para que a situação não piorasse. Como os produtos do lugar eram altamente inflamáveis, o CBMDF precisou enviar oito unidades de bombeiros e nove viaturas de combate ao incêndio.

Em tal local, a suspeita foi de que as chamas se alastraram em decorrência de um curto-circuito. As causas do incêndio ainda estão sob investigação, e até o momento não houve nenhum registro sobre possíveis feridos.

Na Cidade Estrutural, os incêndios atingiram três caminhões e contêineres de reciclagem. Um desses veículos foi salvo. Segundo o Corpo de Bombeiros, aconteceu um vazamento de combustível para a rede de água pluvial, e foi possível observar fumaça saindo dos bueiros da região.

Assim como o caso na Feira dos Importados, não houve feridos. Os bombeiros contiveram as chamas durante a madrugada, perto das 4h. A investigação a respeito das causas do incêndio está em andamento. De acordo com o G1, os militares suspeitam de incêndio criminoso, mas a perícia ainda não confirmou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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