Menino atacado por cães em Anápolis, passa por cirurgia em Goiânia

O menino de 4 anos que foi atacado por um casal de cães da raça rottweiler, em Anápolis, a 50 km de Goiânia, passou por cirurgia no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Internado na na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Nycolas Ravy Sousa Oliveira, não tem previsão de alta.

De acordo com o boletim médico desta segunda-feira, 30, o estado de saúde do menino é estável. Ele deve ser transferido para a enfermaria ainda nesta segunda. Nycolas aguarda avaliação médica para saber se será preciso realizar enxertos.

A mãe do garoto, Janaína Sousa, trabalha como auxiliar de serviços gerais e relata estar precisando de ajuda para se manter em Goiânia. Ela mora sozinha com o filho, e deve ficar na capital até que ele tenha condições de voltar para a casa.

“Eu sou do Pará e moro sozinha em Anápolis. Parei de trabalhar para cuidar dele (Ravy) e preciso de ajuda para me manter em Goiânia, pois não temos previsão de sair daqui, e a renda que tinha era do meu trabalho”, disse Janaína ao G1.

Ataque de cães

Nycolas Ravy estava na casa da babá na manhã desta sexta-feira (27), no bairro Jardim Arco Verde, quando foi atacado por um casal de rottweilers. Os cães pertencem à mulher que cuidava da criança.

A babá chegou a acionar o SAMU, porém antes que a equipe chegasse à residência transportou o menino para uma UPA. Em seguida, ele foi transferido para o Hospital Municipal Alfredo Abraão, onde aguardou o encaminhamento para o Hugol.

O caso será investigado pela Polícia Civil (PC).

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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