Três crianças relatam ter sofrido abuso por professor, em Caldazinha

Três meninas denunciaram ter sofrido abuso sexual, em Caldazinha, região Metropolitana de Goiânia. O agressor seria um professor da escola municipal em que elas estudam na cidade. As crianças de 10 anos relataram agressão após uma palestra na escola, sobre o tema.

As estudantes relataram a violência para os responsáveis, que imediatamente procuraram o Conselho Tutelar de Caldazinha. De acordo com o órgão, as meninas contaram que o homem deu tapas nas bundas delas, além de ter tocado os seios e as pernas delas.

O caso foi registrado pelo Conselho na tarde da última quinta-feira (26), em seguida, elas foram encaminhadas para a delegacia. Um boletim de ocorrências foi registrado e elas devem ser ouvidas ainda nesta semana.

De acordo com a mãe de uma das vítimas, que não quis ser identificada, a menina criou coragem para relatar o abuso após uma palestra sobre o assunto na escola.

“Depois dessa palestra, as crianças começaram a conversar entre si na escola. Minha filha começou a dizer que um professor abraçou e pegou no bumbum dela. Ela disse que isso já tinha uns dois meses, mas que não me falou por medo de eu tirar ela da escola”, contou a mulher ao G1.

O Conselho Tutelar esteve na escola em que as meninas estudam e receberam a informação da diretoria de que, horas antes, as meninas haviam contado o que aconteceu à coordenação, e que o professor foi afastado do cargo.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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