Veja como fica a previsão do tempo em Goiás neste mês de junho

Veja como fica a previsão do tempo em Goiás neste mês de junho

O frio pode voltar a ser motivo de amor e ódio entre os goianos em junho. O primeiro dia do mês, nesta quarta-feira, 1°, sinaliza como será a previsão para a quinzena inicial. O céu claro com temperatura mais fria pela manhã e mais quente no período da tarde deve permanecer. A novidade é o retorno do frio, apesar de tímido e nada comparado ao registrado em maio.

A previsão do tempo é de que entre os dias 07 e 09 de junho, os termômetros fiquem diferentes. No entanto, a friaca não deve ser intensa em todas as regiões goianas, apesar de o inverno chegar oficialmente no dia 21.

“Estamos com um bloqueio atmosférico que vai dificultar a chegada do frio, apesar de ele se fazer presente em junho. Terá um pouco mais de ‘desenvoltura’, principalmente na região sudoeste do estado, mas nada comparado àquele do mês passado, que baixou muito as temperaturas”, afirma o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim.

Ele chama atenção para dois fenômenos que começam a se tornar mais evidentes para a população. O primeiro deles é grande variação da amplitude térmica, que é a diferença entre a temperatura mínima e a máxima. O outro é a umidade relativa do ar com tendência de queda devido à ausência de chuvas. 

De acordo com Amorim, os níveis ainda não são de alerta, mas de atenção, principalmente à tarde. A orientação da Defesa Civil nesse momento é evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h, umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água e consumir água à vontade.

“A probabilidade de chuva para os próximos 15 dias é próxima a zero. Maio inaugura nosso período de estiagem, que vai até meados de outubro. Apesar disso, em setembro é possível a ocorrência de chuvas no centro sul do estado”, destaca o gerente do Cimehgo.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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