Em Luziânia, suspeito de roubar bancos é morto em confronto com a Rotam

Luziânia suspeito roubo a bancos

Durante operação das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), um suspeito de roubos a bancos de todo o Brasil foi morto em Luziânia, município goiano do Entorno do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar (PM), houve uma tentativa de abordagem. Depois de apresentar resistência e o conflito terminar em tiroteio, o homem foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

O tiroteio em Luziânia

Luziânia, o sexto município mais populoso do estado de Goiás, foi palco de um confronto fatal. Na última terça-feira (31), a Rotam abordou Raimundo Aparecido dos Santos, cujo apelido era Dica. Suspeito de roubar bancos em cidades de vários estados do Brasil, o homem dirigia o veículo Chevrolet Montana, da cor branca, quando houve a abordagem dos policiais.

De acordo com a Polícia, Raimundo atirou contra a viatura, em uma tentativa de resistir à abordagem. Em seguida, ele deixou o seu veículo e adentrou uma zona de mata rural. Foi então que teve início um tiroteio entre o suspeito e os policiais, que culminou na morte de Raimundo. Os membros da Rotam tentaram socorrer o suspeito, mas o homem não resistiu.

“Ao notar a presença dos policiais militares, o indivíduo efetuou disparos de arma de fogo contra a equipe que revidou a injusta agressão, socorrendo o criminoso que não resistiu aos ferimentos evoluindo a óbito”, descreve a postagem do Batalhão de Rotam em suas redes sociais.

Segundo informações da Rotam, o criminoso Dica foi responsável por várias ações de roubos a carro forte, bancos e base de valores na modalidade Domínio de Cidades em todo o território nacional. As ações criminosas aconteceram em Uberaba-MG (2017), Varginha-MG (2021), Guarapuava-PR (2022) e Ribeirão Preto-SP (sem informação de data).

Com a conclusão da operação, a Rotam apreendeu uma CNH falsa, com o nome bem similar ao de Raimundo; uma pistola 9mm; uma espingarda calibre 12; e a quantia de R$ 5102,00 em espécie. A abordagem a Raimundo Aparecido dos Santos aconteceu em compartilhamento de informações com o CPC.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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