Maus-tratos: com parte íntima ‘em carne viva’, idosa morre no Mato Grosso

Com os órgãos genitais ‘em carne viva’ por causa de queimaduras, uma idosa de 92 anos morreu em Aripuanã (MT). O filho dela, de 57 anos, é acusado de maltratar e causar a morte da senhora, que sofria de Alzheimer e precisava de cuidados especiais. Ele foi preso nesta terça-feira, 31. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

De acordo com a Polícia Civil (PC), a morte da idosa foi informada pelo hospital municipal no último dia 21. Na denúncia, a unidade de saúde disse que a mulher chegou ao local em situação crítica e precisou ficar internada por alguns dias. Ela apresentava queimaduras graves da cintura até a metade das coxas. Além disso, toda a região íntima da idosa estava em “carne viva.”

Após análise, foi constatado que os ferimentos estavam em estado avançado. No entanto, não havia histórico de que a vítima tenha recebido atendimento médico até aquele momento. Por causa disso, a PC começou a apurar os fatos.

Durante as investigações, os agentes descobriram que a idosa ficava sozinha das 7h às 18h, enquanto o filho dela estava no trabalho. Além disso, tinha Alzheimer e precisava de auxílio para se locomover. No entanto, o suspeito deixava os alimentos e água para a mãe no chão, fazendo com que ela rastejasse para se alimentar.

Incapaz de se levantar, a idosa passava o dia na cama e, por isso, fazia todas as suas necessidades fisiológicas no local. O laudo médico apontou que ele morreu em função de uma infecção causada pelas queimaduras.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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