Governo de Goiás concede 4 mil bolsas de estudo de até R$ 5,8 mil; veja como conseguir

Governo de Goiás vai conceder 4 mil bolsas de estudo de até R$ 5,8 mil; veja como conseguir

Foi publicado nesta quarta-feira, 1°, pelo Governo de Goiás e pela Organização de Voluntárias de Goiás (OVG) o edital de seleção para novos bolsistas do Programa Universitário do Bem (ProBem). No total serão disponibilizadas cerca de 4 mil bolsas para estudantes universitários em situação de vulnerabilidade social e inscritos no Cadastro ÚnIco para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico)

Para concorrer ao benefício, os estudantes precisam ter vínculos com a Instituição de Ensino Superior  (IES). O edital poderá ser acessado pelo site oficial da OVG e as inscrições devem ser feitas entre os dias 22 de junho e 3 de julho. O beneficio será concedido a partir do segundo semestre de 2022.

Segundo o edital publicado nesta quarta, das quatro mil bolsas ofertadas pelo programa, mil serão integrais e duas mil parciais. As bolsas parciais correspondem a 50% do valor da mensalidade limitados a R$650,00. Já as bolsas integrais correspondem a 100% do valor da mensalidade limitados a R$1.500,00. As bolsas concedidas aos estudantes que cursam medicina e odontologia tem valores maiores, R$ 2.900,00 para 50% e R$5.800,00 para 100%. Esse é o terceiro processo seletivo do ProBem, que atualmente conta com mais de 12 mil bolsistas, e beneficiado em 277 municípios goianos.

Probem vai contemplar mais 4 mil estudantes em situação de vulnerabilidade social // Foto: Aline Cabral

Além das novas bolsas do ProBem, o Governo de Goiás quitou recentemente a dívida de R$76 milhões deixada pelas gestões anteriores. O pagamento da divída, foi referente à um ano de mensalidades com 82 instituições de ensino, o pagamento foi realizado com um mês de antecedência.

O que é o ProBem?

O Programa Universitário do Bem, foi sancionado pelo Governo de Goiás em janeiro de 2021, e tem como objetivo ampliar a capacidade e atendimento aos mais vulneráveis, trazendo maior segurança ao processo de seleção, elevando o potencial de redução das desigualdades sociais por meio do acesso ao ensino superior, e promovendo o alinhamento às demandas por mão de obra qualificada no Estado de Goiás.

O Programa Universitário do Bem destinará parte das quatro mil novas vagas às chamadas profissões do futuro e para aquelas áreas de formação que atendem às demandas por mão de obra do estado. O beneficiado com o programa participará do Banco de Oportunidades que abre portas para realização de capacitações e qualificações profissionais, integração à emprego e estágio, e ainda, engajamento em ações sociais.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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