Faltam medicamentos pediátricos nas farmácias de Goiás; veja lista

As prateleiras das farmácias estão com os estoques totalmente zerados ou quase vazios de uma série de medicamentos, sendo alguns para o tratamento de pneumonia causada pela Covid. Uma das maiores preocupações é que uma das drogas em falta é específica para crianças, público com alta de casos de internação e de óbitos por causa de complicações da doenças.

Segundo o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de Goiás (Sinfar-GO), Fábio Basílio, o desabastecimento é para oito itens. Na lista há anti-inflamatório, bactericida e relaxante muscular para recuperação de pacientes que receberam anestesia. 

Os mais conhecidos pela população são dipirona e Amoxicilina pediátrica que, de acordo com Basílio pode ser substituído por cefalexina e cefadroxila. “O problema é a diminuição da produção na China e Índia. Não normalizaram ainda. Algumas regiões da China estavam em lockdown até esta semana”, explica.

Em Goiás, morte de crianças com SRAG por covid já são metade das registradas em 2021.  O número de óbitos de crianças nos cinco primeiros meses de 2022 representa 67,3% dos que ocorrem no ano passado e o de internação correspondem a 63,3% do total de 2021, conforme dados da  Secretaria Estadual de Saúde (SES Goiás).  

A gravidade da doença, um tipo de pneumonia considerada uma das complicações da Covid, mas que também pode ser causada por bactérias, outros vírus, ou fungo, pode ser evitada com a vacinação. 

 Confira a lista completa de medicamentos em falta nas farmácias goianas:

Dipirona injetável;

Aminoglicosídeos (amicacina e gentamicina)

Imunoglobina humana

Neostigmina

Novamox 400mg

Amoxicilina pediátrica, principalmente de 250mg

Deposteron 200mg

Noripurum 100mg

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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