Saiba como ajudar os 6,2 mil desabrigados das chuvas, no Recife

As buscas às vítimas dos temporais que atingiram o Recife, capital do Pernambuco, e região, chegaram ao sexto dia nesta quinta-feira, 2. Até agora, são 122 mortes confirmadas. Além das vítimas fatais, as chuvas deixaram mais de seis mil pessoas desabrigadas, que recebem doações de todo o país.

Em Recife, as buscas continuam para encontrar desaparecidos em dois locais, a comunidade do Areeiro, em Camaragibe, e o bairro de Paratibe, em Paulista. A equipe do Corpo de Bombeiros de Goiás enviada para ajudar nas buscas atua, na manhã desta quinta-feira, em Camaragibe, buscando uma senhora que ainda não foi localizada.

Como ajudar Recife

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) manifestou apoio ao TJ de Pernambuco na campanha feita pelo órgão para arrecadar donativos para a população de Recife. Podem ser doados alimentos não perecíveis, água potável engarrafada e produtos de higiene pessoal, nos principais fóruns da cidade e da Secretaria de Gestão de Pessoas. Já para quem não está próximo à região da tragédia, a contribuição pode ser feita em dinheiro, via PIX. Confira a lista das campanhas de doações que ajudam a população de Recife:

-Cáritas Arquidiocesana de Recife e Olinda
Banco do Brasil | Agência: 5740-1 | Conta corrente: 60.691-0
Pix CNPJ: 29.420.681/0001-29

-Gris Espaço Solidário e Lúdico e a Associação de Moradores da Várzea, Recife
Pix Fone: (81)982314011 (Joice Paixão)

-Central Única das Favelas de Pernambuco (Cufa-PE)
Nu Pagamentos 260 | Agência: 0001 | Conta:56883499-8
Pix CNPJ: 35.433.107/0001-08

-Mão Amiga
Pix CPF: 105.019.654-67

-Comunidade dos Viventes, Recife
Pix CNPJ: 17.422.658/0001-94

-Peixotinho
Pix CNPJ: 24.129.744/0001-79

-ParaTodos
Pix CNPJ: 37.370.455/0001-09

-Mãos Solidárias PE
Pix CNPJ: 09.423.270/0001-80

-Instituto Vizinhos Solidários
Banco Stone Pagamentos S.A. | Agência: 0001 | Conta: 9396483-1
PIX: 39.988.775/0001-52

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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