Homem forja sequestro e se suja com o próprio sangue para comover esposa

Um homem de 47 anos se sujou com o sangue dele e forjou o próprio sequestro para comover a esposa, que estava decidida a pedir o divórcio. A Polícia Civil (PC) investiga o caso como “comunicação falsa de crime”.

De acordo com a polícia, o homem saiu de casa em Boituva, interior de São Paulo, na noite de domingo, 29, e não retornou. Na manhã seguinte, a esposa dele começou a receber mensagens via WhatsApp. Na conversa, uma pessoa dizia que ia matar o homem.

Diante disso, a mulher foi até a delegacia e informou que o marido dela havia sido sequestrado. Durante uma investigação, a PC foi informada de que a Polícia Militar (PM) havia localizado o homem. Ele estava no acostamento da Estrada Alfredo Sebastiani e foi socorrido por moradores. O carro também foi achado no local.

Para a equipe médica do Hospital Santa Casa de Cerquilho, o investigado se queixava de dores e tinha muito sangue nas roupas.

Conforme o boletim de ocorrências, ele “apresentou uma versão bastante fantasiosa sobre os fatos”. Aos agentes ele disse que foi sequestrado na noite de domingo (29) e que passou toda a madrugada amarrado em uma árvore, até que conseguiu se soltar e pedir ajuda.

No local indicado do sequestro, os investigadores encontraram uma sacola plástica com um kit de agulhas e seringas para retirada de sangue. Além de papéis com anotações sobre o crime.

Diante disso, os agentes constataram que o indivíduo havia forjado o sequestro e retirado o próprio sangue para espalhar nas roupas. Ele também não apresentava qualquer ferimento.

Ao ser questionado, o homem confessou o crime e disse que queria comover a esposa para que ela desistisse do processo de separação.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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