La Putaria: Ministério da Justiça proíbe venda de crepes eróticos a menores de idade

La Putaria: Ministério da Justiça proíbe venda de crepes eróticos a menores de idade

O Ministério Público do Rio de Janeiro em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública publicaram uma medida que proíbe a creperia “La Putaria”, em Ipanema, Zona Sul do Rio, de vender alimentos com o formato de genitálias humanas e partes do corpo humano a menores de 18 anos. 

A decisão também proíbe letreiros e exposição dos produtos em locais e vitrines de fácil visualização de consumidores no exterior dos estabelecimentos. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta (01).

A creperia La Putaria possui uma proposta curiosa, a empresa forma filas diárias para a venda de waffles e crepes em formatos de órgãos sexuais. Só em uma rede social, a empresa soma cerca de 160 mil seguidores. 

O austriaco Robert Kramer, que trouxe a marca para o Brasil com sua namorada, afirmou que o Brasil é o único país do mundo onde existem esses problemas. Há cópias semelhantes a ‘La Putaria’ na Europa e em outros países da América Latina. Em nenhum desses países acontece isso, porque as pessoas são adultas e não usam isso para visões políticas.

“É algo triste e inédito em pleno 2022, nossos advogados estão analisando essa censura”. 

Já a namorada de Robert afirma que a empresa não vende os “aperitivos” para menores de 18 anos, segundo ela “a proibição tomada pelo MP não interfere nos negócios”. 

A medida é assinada pela diretora substituta da Secretária Nacional do Consumidor (Senacon) Laura Tirelli, e destaca que o estabelecimento precisa fixar cartazes informativos sobre restrições de acesso à loja, bem como a venda de produtos para menores. O texto incluiu outros estabelecimentos no país, como o Ki Putaria, em Salvador (BA); Assanhadxs Erotic Food, em São Paulo e La Pirokita, em Maringá (PR). O ‘La Putaria’ conta com lojas em Portugal e Belo Horizonte (MG).

Segundo informações do blog do jornalista Ancelmo Gois, a decisão foi tomada após a Secretária do Consumidor ser acionada pela Associação de Moradores e Amigos de Ipanema (AMAI-Ipanema) em conjunto com a Câmara de Dirigentes Lojistas da Cidade do Rio. 

O documento publicado pelo MP do Rio e pela Segurança Pública cita a implementação de medidas voltadas à proteção dos consumidores, principalmente dos hipervulneráveis, em prol da tutela dos princípios brasileiros do Código de Defesa do Consumidor, ligados à tutela do direito à vida, à saúde e à segurança. Além disso, o MP estabeleceu uma multa diária de R$500 em caso de descumprimento das regras, assim como da não apresentação da justificativa em até cinco dias a partir da notificação.  

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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