Desarticulada quadrilha que aplicava golpes em compra e venda de carros

A Polícia Civil deflagrou operação para desarticular uma quadrilha que aplicava golpes em compras e vendas de veículos em Goiânia e em outras cidades do interior. Até o momento foram contabilizadas 10 vítimas dos golpistas e mais de R$ 130.000 em prejuízos as vítimas.

Segundo as informações repassadas pela Polícia, os integrantes da quadrilha entravam em contato com a vítima que anunciava seu veículo para venda por meio do aplicativo de compras OLX. Após o suposto negócio, o golpista efetuava depósito com envelopes vazios nas contas das vítimas que assinavam os recibos dos veículos. Após o golpe a quadrilha vendia o veículo a um terceiro de boa-fé.

Foram atingidas pessoas de Goiânia, Goianésia, Goiás, Itapuranga e Hidrolândia. Foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra Welington Pereira Nerys, que se apresentava por Robson Pereira Nerys, e de Gilmar Borges da Cunha, e um mandado de condução coercitiva. Um suspeito está foragido.

Outra mulher que fazia parte da quadrilha, Suellen Coimbra do Carmo, já está presa pelo homicídio de uma gestante para retirar o feto. Ela abordava as vítimas se passando por esposa grávida de Robson, simulando interesse na compra dos veículos durante os golpes da associação criminosa.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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