Depois de ser baleada por engano em Niquelândia, jovem não resiste e morre em Goiânia

Marisa Tomaz Niquelândia vítima

Depois de ser baleada por engano em distribuidora de Niquelândia, a jovem Marisa da Silva Souza Tomaz, de 22 anos, não resistiu aos ferimentos. Os socorristas chegaram a transferi-la para um hospital de Goiânia, mas a mulher faleceu no último sábado (4). As informações são do G1.

Os tiros em Niquelândia

O caso em Niquelândia aconteceu na última segunda-feira (30). Em uma distribuidora de bebidas, dois homens chegaram ao local e abriram fogo. O alvo era Cleverson da Silva Santos, que morreu ainda no estabelecimento. Marisa foi atingida por engano e chegou a ser socorrida. Posteriormente, transferiram-na para Goiânia.

De acordo com a Polícia Civil, os tiros ocorreram após uma discussão entre Cleverson e os dois homens. A situação escalou e pelo menos um deles disparou.

Os policiais interrogaram três suspeitos. Um deles confessou que atirou contra as vítimas. Porém, em sua versão, Cleverson também estava portando uma arma de fogo, e teria sido ele quem iniciou a troca de disparos. Em seguida, o outro homem sacou uma arma e revidou.

Apesar das interrogações, a Polícia Civil ainda não efetuou nenhuma prisão, mas a investigação sobre o crime segue em aberto.

Quanto a Marisa Tomaz, os profissionais da saúde optaram pela internação dela em um hospital de Goiânia. No entanto, cinco dias depois de sofrer os disparos, a jovem não resistiu.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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