Homem é preso após criança denunciá-lo de abuso por meio de desenho, em Itumbiara

Homem de 45 anos foi preso nesta segunda-feira (6), por abusar sexualmente de uma criança, em Itumbiara, região Sul de Goiás. A menina denunciou o abuso por meio de um desenho entregue para uma professora após um evento sobre o combate ao abuso infantil. De acordo com o delegado Anderson Pelágio, a menina desenhou o abusador saindo do quarto da esposa e indo até o dela.

Para proteger a vítima, a polícia não divulgou a idade dela, nem o grau de parentesco com o agressor.

Desenho entregue à professora (Foto: Divulgação Polícia Civil)

Ainda conforme o delegado, após um evento sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil, a professora pediu para que os alunos desenhassem o que haviam entendido sobre o assunto. Com isso, uma das estudantes fez um desenho que fez com que a magistrada entendesse que ela estaria sofrendo algum tipo de abuso.

Diante disso, a professora comunicou a direção do colégio e procurou o Conselho Tutelar do município. Os conselheiros levaram o caso ao conhecimento da Polícia Civil (PC), na última quinta-feira (26). Desde de então, os professores e familiares das vítimas foram ouvidos. A menina também foi submetida a um exame de corpo de delito, que não comprovou conjunção carnal, no entanto, os investigadores não descartam o abuso.

Conforme o delegado, após o registro dos fatos e a colheita de provas iniciais foi pedido a prisão preventiva do agressor. Mas o homem só foi detido na manhã desta segunda-feira (6), após identificação do paradeiro dele. Ele se encontra no presídio de Itumbiara, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp