Polícia apreende Camaro adulterado em Goiás

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, nesta quarta-feira (06), um Camaro com documento falso e sinais de adulteração, durante a abertura da Operação Independência. A apreensão foi realizada na BR-153, km 525, saída para a cidade de Hidrolândia.

Na ocasião, o motorista do veículo apresentou os documentos do carro, quando os policiais identificaram indícios de inautenticidade. Ao consultar os sistemas, ficou constatado que o documento foi roubado de um lote do Detran de Mato Grosso e nele inseridos os dados do veículo, com a informação de que estava atualizado. Apesar disso, o último licenciamento pago foi em 2015.

Segundo a PRF, uma perícia será realizada para verificar se o carro é roubado. O conduto, de 44 anos, disse trabalhar em uma empresa de moeda digital em Aparecida de Goiânia. Ele afirmou que comprou o Camaro em uma garagem de Goiânia, mas ainda não pagou todo o valor devido. O homem foi detido e encaminhado para a polícia civil de Hidrolândia.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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