Caso de racismo em Anápolis segue sem definição; audiência só em julho

racismo Anápolis

No dia 19 de novembro de 2021, um caso de racismo revoltou a cidade de Anápolis. Porém, ele segue sem solução até o momento. A audiência precisou ser remarcada duas vezes, por diferentes motivos. A próxima data é 19 de julho, caso não haja novo adiamento.

O caso em Anápolis

No ano passado, a jovem bancária Raphaella Ribeiro, de 24 anos, denunciou um caso de racismo em Anápolis. O Diário do Estado, inclusive, redigiu uma matéria a respeito na época.

Depois de comprar um produto e, posteriormente, descobrir que passou do vencimento, Raphaella retornou ao estabelecimento para solicitar a troca ou o dinheiro de volta.

Com isso, a jovem gravou um vídeo com a intenção de provar à Vigilância Sanitária sua denúncia. Quando se aproximou da comerciante Idete Sgorla Fagundes, de 63 anos, essa última a atacou verbalmente. “Olha sua cor. É por isso que você é assim. Vai embora, Satanás”, disse Idete, nas imagens.

Raphaella logo registrou um Boletim de Ocorrência e Idete foi presa em flagrante, sendo levada ao Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz Ilc, em Anápolis. Horas depois, ela deixou a cadeia após pagar fiança de R$ 5 mil. Porém, a situação ficaria pendente até a idosa responder pelo crime de injúria racial.

A Justiça então marcou a audiência, mas o primeiro adiamento aconteceu porque Idete não recebeu a intimação das autoridades. No segundo, o advogado da mulher não compareceu. Agora, a expectativa é de que a audiência ocorra de fato no próximo mês de julho.

Relembre o vídeo da denúncia:

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Policial penal é morto após confundir armas de criminosos com brinquedos em assalto no Rio

O inspetor de Polícia Penal Henry dos Santos Oliveira, de 51 anos, foi morto na noite de quinta-feira, 19, durante um assalto em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. Henry teria confundido as armas dos criminosos com as chamadas “arminhas de gel”, brinquedos que ganharam popularidade recentemente em várias capitais do país.

Câmeras de segurança mostram o momento em que o inspetor chegou ao depósito de bebidas onde ocorria o assalto. Os criminosos, disfarçados de agentes de trânsito da Prefeitura do Rio, abordaram Henry, que inicialmente não percebeu a gravidade da situação devido à semelhança das armas usadas pelos assaltantes com os brinquedos.

Após se identificar como policial, o inspetor foi alvejado e morreu no local. Os assaltantes fugiram em seguida. Outra pessoa ficou ferida durante o crime, mas sem gravidade.

O depósito de bebidas HD, onde ocorreu o assalto, lamentou a morte do policial em suas redes sociais, destacando a dedicação de Henry à segurança pública. “Estamos consternados com esta perda irreparável e prestamos nossas mais sinceras condolências aos familiares e amigos deste herói”, declarou o estabelecimento.

A Polícia Civil está investigando o caso por meio da Delegacia de Homicídios da Capital, que já realiza diligências para encontrar novas provas e testemunhas. A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro também divulgou uma nota lamentando a morte do inspetor e informou que acompanha as investigações.

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