Show da dupla Henrique e Juliano é marcado por série de crimes em Goiânia

O show da dupla sertaneja Henrique e Juliano pode até ter sido um sucesso para os fãs, mas amargou diversas marcas negativas. Além do jovem baleado e que segue em estado grave no Hospital de Urgência de Goiás (Hugo), roubos de celulares e correntes chamaram a atenção das autoridades.

Crimes no show de Henrique e Juliano

Encabeçando a lista de crimes, o jovem Francis Junio, de 27 anos, foi vítima de três disparos durante o show de Henrique e Juliano. O suspeito de atirar é o policial militar Pedro Henrique Cândido Negreiro, de 32 anos, que foi preso na última segunda-feira (6).

Segundo o PM, ele assinou um termo de responsabilidade para entrar com a arma de fogo no local. Em sua versão, o policial afirmou que alguém tentou pegar a sua arma, o que o fez efetuar os disparos, sem perceber se os projéteis atingiram alguém. Francis segue em estado grave na UTI, e a Polícia Militar está investigando o caso.

Apesar disso, os roubos foram os delitos mais presentes no show da dupla Henrique e Juliano, que aconteceu no estacionamento do Estádio Serra Dourada. Equipes do 42º Batalhão da PM recuperaram 80 celulares, ao localizar o homem que estava com os aparelhos.

A abordagem ocorreu em uma rua no Setor dos Dourados, e as autoridades encontraram com ele 17 celulares. Na casa desse mesmo homem, estava o restante dos aparelhos. O preso informou aos policiais que pagou R$ 20 mil aos responsáveis por roubar os aparelhos durante o show.

Para completar, a Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) apreendeu diversas correntes de ouro. Uma ação integrada entre Rotam, PM2, CPC2, 30° BPM e 6º BPM localizou um dos ladrões que apareceram em vídeo roubando um homem. O autor do crime estava no Jardim Novo Mundo, em Goiânia.

Os policiais já identificaram todos os suspeitos dos roubos de correntes de ouro e continuam à procura dos mesmos.

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Policial penal é morto após confundir armas de criminosos com brinquedos em assalto no Rio

O inspetor de Polícia Penal Henry dos Santos Oliveira, de 51 anos, foi morto na noite de quinta-feira, 19, durante um assalto em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. Henry teria confundido as armas dos criminosos com as chamadas “arminhas de gel”, brinquedos que ganharam popularidade recentemente em várias capitais do país.

Câmeras de segurança mostram o momento em que o inspetor chegou ao depósito de bebidas onde ocorria o assalto. Os criminosos, disfarçados de agentes de trânsito da Prefeitura do Rio, abordaram Henry, que inicialmente não percebeu a gravidade da situação devido à semelhança das armas usadas pelos assaltantes com os brinquedos.

Após se identificar como policial, o inspetor foi alvejado e morreu no local. Os assaltantes fugiram em seguida. Outra pessoa ficou ferida durante o crime, mas sem gravidade.

O depósito de bebidas HD, onde ocorreu o assalto, lamentou a morte do policial em suas redes sociais, destacando a dedicação de Henry à segurança pública. “Estamos consternados com esta perda irreparável e prestamos nossas mais sinceras condolências aos familiares e amigos deste herói”, declarou o estabelecimento.

A Polícia Civil está investigando o caso por meio da Delegacia de Homicídios da Capital, que já realiza diligências para encontrar novas provas e testemunhas. A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro também divulgou uma nota lamentando a morte do inspetor e informou que acompanha as investigações.

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