População civil supera a militar em porte de armas de fogo no país

O acesso à arma no Brasil aumentou entre os civis e já supera a quantidade de armamento no universo militar. Em meio à retomada da discussão sobre posse e porte de armas e sensação de insegurança, a população tem recorrido aos registros para minimizar a vontade de transitar pelas ruas e para praticar uso não letal.

Em todo o País, o número de civis armados supera o de integrantes das Forças Armadas, Exército e Aeronáutica com o objeto. A proporção é de 605,3 mil pessoas armadas e de 354,6 mil militares com o item, de acordo com informações do Instituto Eu Sou da Paz. O percentual é de 58% dos armas no Brasil nas mãos de militares.

O mesmo levantamento aponta que os pedidos de registros de arma chegaram a 269% nos últimos três anos, alcançando a média de 400 por dia. Os solicitantes se enquadram na categoria de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), uma das únicas previstas em lei autorizadas a ter armas de fogo. Em Goiás, as estimativas sugerem que eles são 50 mil.

Para se tornar um CAC é necessário ser filiado a um clube de tiro, ter capacitação técnica e passar por avaliação psicológica, apresentar certidões criminais negativas e informar um local adequado para guardar a arma. Ao final, o candidato recebe um Certificado de Registro, que custa cerca de R$100.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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