Travesti é presa por dopar e fazer PIX de quase R$ 6 mil de conta da vítima

Uma travesti foi presa na última segunda-feira, 6, suspeita de dopar um homem e fazer transferências via PIX usando o celular dele, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil (PC), a vítima foi obrigada a inalar um pó branco e, em seguida, desbloquear o aparelho. Quando acordou, percebeu que alguns pertences haviam sido roubados e R$ 6 mil retirados da conta bancária dele. A travesti agiu com outras duas pessoas, ainda não identificadas.

Ainda conforme a polícia, na noite do último dia 27, a vítima estava dirigindo, quando foi abordada por três pessoas. Eles abriram a porta e entraram no veículo. Em seguida, um dos criminosos segurou o pescoço do homem e o obrigou a inalar um pó branco. Na sequência, exigiram que ele desbloqueasse o celular.

Para o delegado responsável pelo caso, Daniel Marcelino, a vítima disse que, após inalar o pó, não se lembra do que aconteceu. Ainda de acordo com ele, o homem acordou passando mal e precisou de atendimento médico. Ao retornar para casa, percebeu que fizeram transferências de quase R$ 6 mil de uma conta.

Diante disso, ele procurou a delegacia para registrar Boletim de Ocorrências. Em posse das informações, os investigadores efetuaram a prisão da travesti, nesta segunda-feira, 6. Com ela, os policiais encontraram a jaqueta e o relógio da vítima. A polícia acredita que ela, que já acumula passagens por roubo, seja a líder do grupo.

Os outros dois envolvidos no crime ainda não foram identificados. A polícia também investiga para saber o que a substância descrita como “pó branco”.

As imagens da travesti foram divulgadas pela PC, o objetivo é identificar outras possíveis vítimas. Apesar disso, o nome dela não foi divulgado.

Vídeo:

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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