Pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas em Ciência e Tecnologia (GCITE), do Câmpus Senador Canedo e do Núcleo de Estudos e Pesquisas Experimentais e Tecnológicas (NExT), do Câmpus Goiânia, ambos do Instituto Federal de Goiás (IFG), reuniram-se com o prefeito de Senador Canedo, Divino Lemes e apresentaram projeto para a criação de duas usinas para geração de energia limpa no município.
“O Brasil enfrenta uma grande dificuldade na geração de energia, que inclusive tem sido um obstáculo para a abertura de novas empresas”, enfatizou o professor e membro do NExT, Wesley Pacheco. A proposta apresentada ao prefeito prevê a implantação de uma usina de energia fotovoltaica em alguns prédios da prefeitura e uma usina à biogás. “O que estamos apresentando é uma sugestão, a ideia é que a parceria seja construída através do diálogo”, disse Pacheco.
O professor do Câmpus Senador Canedo e membro do GCITE, Márcio Rodrigues da Cunha, observa que o projeto articula a geração de energia fotovoltaica, cuja produção depende da luz solar, a uma segunda fonte de produção ininterrupta, à biogás. “Desta forma, nós teremos um melhor rendimento”, avalia. Ele diz que a parceria, uma vez consolidada, representará um avanço para ambos os lados. “A prefeitura conseguirá reduzir a conta de energia e o Câmpus Senador Canedo conseguirá avançar na pesquisa, oferecendo bolsas de iniciação científica, mestrado e doutorado”, contou.
Para o prefeito de Senador Canedo, Divino Lemes, é motivo de entusiasmo saber que hoje, através do Instituto, a cidade possui um grupo de pesquisadores aptos a realizar pesquisas e projetos tão avançados. Ele afirmou que a parceria proposta pelos pesquisadores é possível e necessária. “Eu vejo que são projetos de baixo custo e de uma aplicação real. Ele toca a vida das pessoas, das cidades, porque gera energia sem provocar danos ambientais”, disse.
Após a reunião, os núcleos de pesquisa NExT e GCITE e o prefeito acertaram a criação de uma comissão, composta por pesquisadores dos dois núcleos e por servidores da prefeitura municipal, que ficará responsável pela adequação do projeto à realidade do município.