Estudante denuncia ter sido filmada em banheiro de universidade

Uma estudante do curso Serviço Social da Universidade de Brasília (UNB) afirmou ter sido filmada e fotografada enquanto usava um dos banheiros da Instituição de Ciências e Comunicação (ICC) da universidade na noite de terça (7) . 

A denúncia da jovem foi feita em uma página do Centro Acadêmico de Serviço Social (Caseso). Em seu relato, a estudante afirmou que estava assistindo a uma aula quando foi usar o banheiro da parte superior do ICC Sul. 

Segundo ela, quando já estava dentro do box, ela percebeu que um homem estava tirando fotos e gravando vídeos dela por cima da cabine do reservado. Ela afirmou ter tentado correr atrás do assediador, mas ele já havia fugido do local. Segundo a estudante, o indivíduo estava usando uma roupa toda preta e uma máscara.  

“Fiquei pasma, e quando vi o celular sobre o box fiquei sem reação, aí eu gritei: ‘Ei, o que é isso?! Ao sair do box, eu não tinha fechado o zíper da minha calça direito e o pervertido já estava longe”, relatou. 

Além do relato de assédio, a estudante afirmou que não recebeu atendimento dos seguranças da instituição e que os dados sobre o ocorrido só foram registrados após um professor se oferecer para ajudá-la. 

“Eu estava em prantos! Que situação horrorosa e humilhante! Que lugar é esse onde não se pode nem usar o banheiro com segurança?”, afirmou. A estudante também disse que não conseguiu continuar assistindo as aulas e precisou ir embora. 

Em uma nota oficial, a UNB informou que está apurando os acontecimentos e que as imagens das câmeras de segurança da universidade serão entregues para os investigadores da Polícia Civil. 

“A UNB repudia qualquer tipo de violência e reitera seu compromisso com a defesa dos direitos humanos. A Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (DASU) já está em contato com a vítima para que o acolhimento necessário seja realizado”. 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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