IBGE abre concurso com quase 3 mil vagas em Goiás

Os goianos interessados em uma oportunidade de trabalho poderão ocupar quase 3 mil vagas abertas para atuação no Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um processo seletivo com inscrições gratuitas está em aberto até a próxima quarta (15). A seleção ocorre apenas por meio de análise curricular e os candidatos devem ter nível fundamental completo.

A contratação de recenseadores tem duração de três meses para coletar, presencialmente e/ou por telefone, as informações do Censo Demográfico deste ano nos domicílios estabelecidos na área de trabalho e registrar os dados em um tablet. A remuneração não é fixa porque varia conforme a quantidade de entrevistas realizadas pelo funcionário.

Em uma simulação realizada pela reportagem do Diário do Estado em um espaço criado para isso no site do IBGE, uma jornada de trabalho de 25 horas semanais em Aparecida de Goiânia pode gerar remuneração estimada de R$ 365,27 por semana. Além do pagamento por produção, o Instituto oferecerá um valor de ajuda de locomoção para custear as despesas com deslocamento do recenseador para realização das entrevistas.

Os selecionados precisam comprovar dados relativos à formação e passarão por um treinamento obrigatório quando forem convocados antes do início da coleta do Censo. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 30 de junho. Em Goiás, a  vaga de recenseador terá 2.629 vagas nesse processo seletivo. Em todo o Brasil, serão  48.535 pessoas desempenhando a função.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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