Presos fazem rebelião em penitenciária de Luziânia

Após uma tentativa frustrada de fugas, um grupo de detentos faz uma rebelião, nesta segunda-feira (11), na Casa de Prisão Provisória de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com o portal G1, um agente foi baleado na perna e outro é feito refém pelos presos.

A rebelião começou por volta de 0h desta segunda-feira, em Luziânia. Conforme informações preliminares de policiais militares e agentes penitenciários, o motim se iniciou quando presos de uma cela simularam que um dos detentos estava passando mal. Dois agentes entraram para socorrer e foram feitos reféns. Um deles ficou ferido após ser atingido por um disparo de arma de fogo na perna.  Ele foi socorrido, enquanto o outro segue como refém.

Os presos reivindicam agilidade na análise dos processos. Segundo eles, muitos já deveriam estar em liberdade, já que no local ficam os detentos que ainda não foram julgados. Além disto, reclamam da qualidade das refeições e da superlotação. O local comporta 140 presos, mas estaria com 340 detentos atualmente. Participam das negociações uma advogada da Comissão de Direito Penitenciário da OAB-GO, um promotor de Justiça e um policial do Grupo de Operações Regionais (Gore).

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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