Petrobras abre processo de venda de duas fábricas de fertilizantes

A Petrobras informou hoje (11) o início do processo de venda da Unidade de Fertilizantes-III (UFN-III), em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, e da a empresa Araucária Nitrogenados S.A. (Ansa), em Araucária, no Paraná. As vendas fazem parte do plano de desinvestimentos (venda de ativos) da estatal e de deixar a produção de fertilizantes. As unidades serão vendidas em conjunto.

A unidade de Três Lagoas teve a construção interrompida em dezembro de 2014, após 80,95% das instalações físicas terem sido concluídas. As obras começaram em setembro de 2011. A UFN-III utilizará como matéria-prima gás natural processado, com consumo médio previsto de 2,2 milhões m³/dia.

Já a Ansa, inaugurada em 1982 e que desde 2013 é uma subsidiária integral da Petrobras, tem capacidade de produzir, a partir do resíduo asfáltico (RASF), 1.303 toneladas por dia de amônia e 1.975 t/dia de ureia, de uso nas indústrias química e de fertilizantes.

As vendas fazem parte do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021 da Petrobras. “Todo o processo seguirá a sistemática para desinvestimentos da Petrobras, documento que está totalmente alinhado aos direcionadores do Tribunal de Contas da União, que detalha os procedimentos para a venda de ativos da companhia”, informou a empresa, por meio de nota.

Fonte: Agência Brasil

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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