Trump faz minuto de silêncio por vítimas do 11/9

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a primeira-dama, Melania Trump, lideraram nesta segunda-feira (11) um minuto de silêncio na Casa Branca em lembrança às vítimas dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. a informação é da EFE.

No 16° aniversário dos ataques, o primeiro de Trump na Casa Branca, o governante e sua esposa participaram do minuto de silêncio às 8h46, hora local (9h46, em Brasília), para lembrar o instante em que um primeiro avião se chocou contra uma das torres do World Trade Center de Nova York na manhã de 11 de setembro de 2001.

Posteriormente, durante uma cerimônia no Pentágono alusiva à data, Trump fez uma alerta a terroristas que tentam intimidar o país, dizendo que os EUA “não podem ser ameaçados e aqueles que tentem se unirão a uma comprida lista de inimigos derrotados que se atreveram a colocar à prova nossa coragem. Quando o país está unido, nenhuma força na Terra pode nos destruir”, disse.

Trump disse que o “horror” do dia 11 de setembro de 2001 estará “sempre” na memória de todos, fazendo referência aos “homens, mulheres e crianças inocentes que foram assassinados pelos terroristas. Hoje uma nação inteira está com vocês”, afirmou ele dirigindo-se aos familiares dos 3 mil mortos nos ataques.

Acompanhado pela primeira-dama, Melania Trump, e a cúpula militar americana, o presidente fez uma oferenda floral no monumento de homenagem às vítimas, construído no Pentágono.

Fonte:Agência Brasil

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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