Na Índia, elefante mata idosa, vai ao funeral e a pisoteia outra vez

Elefante

Na Índia, aconteceu um caso trágico e curioso envolvendo um elefante e uma idosa de 70 anos. No distrito de Mayurbhanj, no estado de Odisha, o animal matou a mulher ao pisoteá-la. No funeral da vítima, o elefante voltou a aparecer, pisoteando novamente o corpo da idosa.

A ação do elefante

Na última quinta-feira, 9, Maya Murmu estava pegando água quando um elefante a surpreendeu e a pisoteou. Ela foi levada até um hospital para receber tratamento, mas não resistiu aos ferimentos.

Posteriormente, o elefante mostrou a cara no funeral de sua vítima. O animal partiu até a pira funerária, agarrou o corpo da mulher, pisoteou-a novamente e a arremessou antes de ir embora. O funeral continuou normalmente depois de algumas horas.

Esse elefante costumava ficar no Dalma Wildlife Sanctuary, um local que possui quantidade considerável de vida selvagem. O animal fugiu do lugar, que fica a 10 km da cidade de Jamshedpur, no estado de Jharkhand. Portanto, ele viajou durante mais de 200 km até chegar ao local em que pisoteou a idosa.

Não se sabe o que motivou o elefante a cometer todos esses atos, mas normalmente é uma espécie pacífica. A exceção fica para quando há algum tipo de provocação ou ameaça. As teorias sobre o animal atender ao funeral de Murmu giram em torno de sua memória fotográfica, fazendo com que ele se lembrasse de ter pisoteado a mulher.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp