Estiagem reduz casos de dengue em Goiânia, mas óbitos aumentam 

O início do período de estiagem em Goiânia ajudou a reduzir os casos de dengue na Capital. Especialistas reconheceram que o alto índice de infestação se tratava de uma epidemia, mas a situação parece ter se controlado levemente. Menos chuvas significam menos criadouros para o mosquito Aedes aegypti se reproduzir, embora o atual problema seja a disseminação da doença de forma comunitária.

De acordo com o boletim epidemiológico mais recente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a cidade passa pela chamada transmissão sustentada entre indivíduos dentro da mesma comunidade, além do aumento do número de óbitos suspeitos e confirmados por dengue. A Capital já registra quase o dobro de casos confirmados de dengue registrados em todo o ano passado e ainda 19 dos 51 casos de dengue em Goiás até o momento, conforme indicadores da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).

“As cinco últimas semanas de 2022 mostram uma diminuição na incidência de casos de dengue no município de Goiânia, retornando assim para a Fase II do Plano de contingência das arboviroses”, consta no documento. A alteração do status epidemiológico exige notificação, investigação e exame confirmatório de todos os casos suspeitos, além de ações de controle por parte do departamento de zoonoses.

Em Goiás, 63,8% dos municípios têm risco alto ou moderado para dengue, conforme dados da SES Goiás. Goiânia apresenta risco moderado para doença. A explosão de casos entre 2021 e 2022 pode ser uma combinação de epidemias explosivas previstas pelos cientistas num ciclo composto a cada quatro ou cinco anos somado à chuva e calor intensos no último verão, falta de cuidado da população ligados aos focos de reprodução do inseto e redução de medidas efetivas no combate ao transmissor desde a pandemia.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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