Com obras do BRT em curso, trânsito na Praça Cívica recebe desvios

obras Praça Cívica Goiânia

Na manhã desta terça-feira, 14, tiveram início obras do BRT Norte-Sul na Praça Cívica, em Goiânia. Por conta disso, alguns pontos do local terão desvios que durarão até o dia 10 de julho, de acordo com a previsão da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) e da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) da Prefeitura de Goiânia.

Desvios na Praça Cívica

As obras na Praça Cívica têm como objetivo remanejar uma adutora, isto é, uma tubulação de água, na principal alça de acesso da Praça Cívica com a Avenida 84. O trabalho será feito em conjunto com a Saneago, sem acréscimo no valor da obra.

Desta forma, o cruzamento das ruas 84 e 82 será interditado, assim como o anel interno da Praça Cívica, entre as ruas 83 e 85. Ao longo de um período com previsão de durar quase um mês, haverá ao mesmo tempo a finalização dos detalhamentos de pavimento, inclusive calçadas.

A orientação para os condutores é de que fiquem atentos às sinalizações nos arredores do local, buscando por rotas alternativas. O aplicativo Waze já recebeu notificação e detalhou o trecho dos desvios. Além disso, agentes da SMM estarão nesses pontos, dando indicações para os condutores.

Até o dia 10 de julho, o tráfego deve ser liberado completamente. A construção das quatro estações de embarque e desembarque do BRT na Praça Cívica começará em julho, e será concluída até setembro.

A pessoa responsável por traçar os mapas com os desvios na Praça Cívica estava em voo no momento em que o Diário do Estado entrou em contato com a SMM. Caso o mapa seja enviado, atualizaremos esta matéria. De qualquer forma, como mencionado, o Waze já está com as devidas atualizações.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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