Menina estuprada pode ser filha do acusado; homem também teria abusado da mãe dela

Após ser indiciado por estuprar uma menina em Itumbiara, região Sul de Goiás, homem de 45 anos é investigado também por ter violentado a mãe da vítima. De acordo com a Polícia Civil (PC), há, inclusive, a suspeita de que ele seja o pai da menina.

A menina, cuja idade não foi revelada, teria denunciado o crime por meio de um desenho, entregue a uma professora, após palestra sobre exploração sexual infantil.

Ainda segundo os investigadores, depois que a menina denunciou os abusos, o homem teria batido nela. As circunstâncias dessa agressão, no entanto, não foram detalhadas pela polícia. O inquérito foi concluído nesta terça-feira, 14, e o acusado foi indiciado estupro de vulnerável com causa de aumento em virtude do parentesco, considerando a possibilidade de ser pai da criança, e por lesão corporal.

Agora, um novo inquérito foi aberto após divergências nos depoimentos realizados pela mãe e pela avó da menina durante as investigações. De acordo com o delegado Anderson Pelágio, as duas dificultaram a identificação do acusado e não forneceram a informação correta de quem seria o pai biológico da menina abusada sexualmente.

Após as contradições, a mãe da menina foi intimada a depor na delegacia. Na oportunidade, ela relatou ter sido estuprada pelo suspeito quando tinha apenas 12 anos, há mais de oito anos atrás. A mulher também contou que desde o início dos abusos, ela e a mãe eram ameaçadas pelo suspeito para que não revelassem o crime.

Com isso, ela foi submetida a exames que comprovem o estupro e e a paternidade da criança que denunciou o crime. Até às 8 horas desta quarta-feira,15, o delegado ainda aguardava o resultado da perícia.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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