O que há por trás de uma coleção? Goianos explicam motivações e paixões

coleção Rogério Soares

Quem nunca teve uma coleção na vida? Qualquer coisa pode entrar nesse índice, desde tampinhas de refrigerante até camisas de time de futebol. Como explicar essa paixão? O Diário do Estado entrou em contato com dois colecionadores de Goiânia, que se propuseram a destrinchar as suas próprias motivações.

O amor pela cultura nerd

escudo Capitão América
O escudo do Capitão América (Foto: Arquivo pessoal)

Rogério Soares, de 24 anos, começou a colecionar itens há três anos, após receber seus primeiros salários como estagiário de Design Gráfico.

“Eu sempre via e admirava, em diversas redes sociais, quartos decorados com quadros, action figures, pôsteres e vários outros itens de diversos universos e histórias que me brilham os olhos desde criança. Então, assim que pude reservar um pouco do meu dinheiro para isso, comecei a fazer minha própria coleção”, conta.

Desde então, a sua coleção começou a ganhar cada vez mais peças. Latinhas de edições limitadas, embalagens de Guaraná Jesus, qualquer embalagem que se destaque pela temática, contexto ou estética, motiva Rogério a aumentar a sua coleção.

A sua maior paixão, no entanto, está na cultura nerd. “Entre minhas favoritas, fico muito dividido entre a coleção do universo Marvel e a de The Last of Us. Mas dado o conjunto em composição, apesar de ter menos itens, pela raridade e pelo carinho com as coisas, acredito que a minha coleção principal seja a de TLOU”, declara.

Rogério ainda possui o sonho de continuar estendendo o número de artefatos. O principal objetivo é adquirir “um daqueles action figures bem caros”, como o próprio jovem descreve.

“Acho que (minha motivação) é sentir o gostinho da conquista. Conseguir comprar, trocar ou encontrar algum item com certa raridade ou valor especial, que vá compor um cenário ou ficar em algum cantinho da minha casa e me fazer sentir mais confortável, mais imerso nas histórias e universos que me cativam”, finaliza.

Coleção de filmes e séries

filmes João Batista
Uma parte da coleção de João (Foto: Arquivo pessoal)

Aos 60 anos, João Batista também não abre mão de sua coleção. Apaixonado por filmes e séries, ele começou a colecionar DVDs há pelo menos 15 anos. Antes de surgirem os serviços de streaming, João precisava recorrer à mídia física, sua principal motivação para adquirir a maior quantidade possível de títulos.

João possui aproximadamente 30 séries em sua coleção, além de dezenas de filmes. Alguns fazem parte de franquias, como “O Poderoso Chefão”, “Harry Potter” e “O Planeta dos Macacos”. No entanto, não há um sistema exato. “O critério para comprar e escolher os DVDs é absolutamente aleatório, de acordo com o meu gosto”, afirma.

Em sua lista, João inclui alguns de seus filmes favoritos, como “O Patriota” e “Os Imperdoáveis”. Outros compõem tradições familiares. “Um Herói de Brinquedo”, por exemplo, sempre ganha uma sessão com toda a família na época de Natal.

Os seus gostos são variados. “Gosto de setorizar a minha coleção por temas. Filmes de guerra, especialmente a 2ª Guerra, são de grande interesse para mim. Me impressiona a capacidade de um povo se barbarizar a tal ponto, gerando uma guerra com quase 50 milhões de mortos”, aponta.

João conta também com sessões de comédia, filmes religiosos e outros. Apesar da facilidade do streaming, ele acredita que isso não tira o brilho da mídia física, sobretudo quando um título é difícil de se encontrar digitalmente.

“Desta forma, a minha coleção é desobrigada de aquisições constantes ou caras. Sou bastante eclético no gosto. Não aceito imposições e nem regras de colecionador. Curto filmes e séries dos mais diversos temas e estilos”, conclui.

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Cachorro de Anitta é resgatado pelos bombeiros: Emocionante história de conexão e resgate

Cachorro de Anitta é resgatado pelos bombeiros: “Embaixo da casa”

Anitta relatou que Charlie, seu cachorro, sumiu na noite de Natal e descobriu que ele estava sob a sua mansão, localizada no Rio de Janeiro. A cantora se emocionou ao contar que encontrou o seu cachorro Charlie, que sumiu durante a noite de Natal. A poderosa detalhou que ouviu um latido parecido com o de Charlie durante a madrugada, mas foi desacreditada de que era de seu pet e foi dormir. Já de manhã, depois de horas procurando o mascote, um primo de Anitta relatou que ouviu o chamado do cão, mas não sabia de onde vinha.

Foi, nesse momento, que ela percebeu que o som vinha do chão. “Meu cachorro cavou um buraco para embaixo da casa, provavelmente com medo dos fogos, e não conseguiu mais sair”, declarou, explicando que ligou para o Corpo de Bombeiros para buscar ajuda. A cantora explicou que buscou ajuda espiritual para que o animalzinho fosse resgatado e a sua cartomante explicou que ela precisaria se conectar com o cachorro. Por conta das horas que passou no buraco, ela declarou que o animal não tinha forças para caminhar.

“A única forma de ele sair dali era ele mesmo encontrar um caminho de alguma forma para um lugar em que o bombeiro pudesse alcançar ele, porque existia um limite onde só quem cabia ali era o cachorro”, contou. A forma que Anitta encontrou para ajudar Charlie a sair do buraco foi meditação, para se conectar com ele, e a utilização de incensos e uma música para se acalmar. Ela foi colocando o cheiro para guiar o animal, mentalizando o caminho que ele precisava seguir e conseguiu levar o mascote ao caminho certo.

Quando abraçou seu pet, a cantora começou a chorar. Anitta surpreendeu os fãs nesta terça-feira e posou de vestido verde e brilhante. Ela e o cachorro Galgo Italiano, Plínio, celebraram o Natal junto da família. É importante destacar que, ao se deparar com a situação de seu cachorro preso embaixo da casa, Anitta não mediu esforços para garantir a segurança e o resgate do seu amado pet. O caso serviu para mostrar a importância da conexão entre humanos e animais, e a dedicação da cantora em garantir o bem-estar de seus companheiros de quatro patas.

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