O que é o varicella-zoster? Vírus infectou Justin Bieber e é muito comum no Brasil

Justin Bieber varicella-zoster

O varicella-zoster vem chamando a atenção depois do cantor norte-americano Justin Bieber revelar que pegou uma variante rara do vírus, a síndrome de Ramsay Hunt. Esse vírus é responsável pela catapora e também pela herpes zóster. Portanto, é bastante comum. No Brasil, uma nova vacina está disponível contra a herpes zóster, mas custa nada menos do que R$ R$ 1.686, contando as duas injeções. Mas, afinal, o que é o varicella-zoster?

Tipos de varicella-zoster

O tipo mais comum da varicella-zoster causa a catapora, uma infecção contagiosa que desperta irritação na pele. Normalmente, essa doença surge na infância, mas também pode acometer adultos.

Algo curioso a respeito do vírus é que ele não desaparece totalmente do corpo, apenas fica inativo após o tratamento. Desta forma, ele pode se manifestar novamente no formato de herpes zóster.

Atualmente, são mais de 2 milhões de casos de herpes zóster por ano no Brasil, de acordo com dados do Hospital Israelita Albert Einstein. Tal doença é mais comum em adultos a partir de 50 anos. Entretanto, pessoas com o sistema imunológico fragilizado também estão mais suscetíveis a essa manifestação do varicella-zoster.

Na herpes zóster, manchas vermelhas e ardentes aparecem na pele, causando um grande incômodo. Porém, o estágio da síndrome de Ramsay Hunt é ainda pior, como Justin Bieber descreveu em suas redes sociais.

Essa doença pode causar paralisia facial, além de vesículas na pele na região da orelha, dor, inchaço e vermelhidão no pescoço ou próximo do ouvido. Por esse motivo, Justin Bieber precisou cancelar diversos shows por ordens médicas. No início, especulou-se que seria por conta da doença de Lyme, até que o artista revelou se tratar da síndrome de Ramsay Hunt.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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