Incêndio em centro para dependentes químicos mata 11, em Carazinho

Carazinho

Ao menos 11 pessoas morreram após incêndio de grandes proporções atingir um Centro de Tratamento e Apoio a Dependentes Químicos (Cetrat) em Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira, 23. Dez delas morreram no local e uma precisou ser internada em um hospital da cidade em estado grave. Todos eram homens.

Tentativa de fuga

Segundo o Corpo de Bombeiros, o combate ao fogo começou no final da noite, e a corporação está no local trabalhando na busca por vítimas e feridos na instituição de Carazinho.

Conforme informações dos militares, no local estavam pelo menos 15 pessoas. Algumas das vítimas foram encontradas em uma área de dormitórios e próximas às janelas, o que pode indicar que eles tentavam sair do local. Às janelas não tinha grades mas era pequenas, por onde uma não pessoa não conseguia passar.

Parte consumida pelo fogo era de madeira. (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Duas pessoas foram levadas ao hospital para atendimento médico, uma delas está em estado grave e uma estável. Outras duas conseguiram sair do local sem ferimentos.

Ainda não se sabe o que teria causado o incêndio.

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Ataque a assentamento do MST em Tremembé deixa dois mortos e seis feridos

Na noite de sexta-feira, 10, um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, no interior de São Paulo, foi alvo de um violento ataque. Bandidos armados invadiram o Assentamento Olga Benário, localizado na Estrada Canegal, por volta das 23 horas.

Os agressores, usando vários carros e motos, chegaram atirando enquanto a maioria dos assentados dormia, incluindo crianças e idosos. O ataque resultou na morte de dois assentados, Valdir do Nascimento, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos. Além dos mortos, seis pessoas ficaram feridas e necessitaram de atendimento médico.

Resposta das autoridades

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a Polícia Civil já está apurando o caso, que foi registrado como homicídio e tentativa de homicídio. O MST expressou sua indignação e exigiu a participação da Polícia Federal nas investigações.

O ministro do Desenvolvimento Agrário considerou o episódio um crime gravíssimo e pediu providências para apurar as responsabilidades. Parlamentares manifestaram sua indignação, clamando por respostas e justiça para as vítimas do ataque.

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