Vídeo de sexo em que cabelereira denuncia estupro deve ser tirado do ar, diz Justiça

Depois que a cabeleireira Géssica Gomes, de 31 anos, veio a público denunciar que foi estuprada e filmada durante o show da dupla Henrique e Juliano, em Goiânia, a Justiça de Goiás determinou que os sites retirem do ar o vídeo de sexo em que ela aparece com o marido e outros homens.

Agora, os vários sites que divulgaram o conteúdo íntimo sem autorização da mulher podem ser multados diariamente em R$ 100, a serem pagos à vítima, caso a ordem não seja cumprida. O show aconteceu no último dia 5 de julho. Porém, dias depois, a vítima da exposição entrou com ação pedindo essa remoção do conteúdo da Internet.

A mulher que é mãe de duas meninas, de 7 e 15 anos, afirma que não se lembra de nada do que aconteceu no show e que descobriu que havia sido abusada porque recebeu o vídeo do crime no dia seguinte ao evento.

Géssica contou ainda que a família inteira foi afetada pela divulgação das imagens e pela versão que foi divulgada na web, onde ela e o marido teriam concordado em trocar uma garrafa de uísque por sexo. No entanto, ela afirma que essa versão não é verdadeira e que não se lembra de nada do que aconteceu.

A vítima diz ainda que o marido também não se lembra do ocorrido e agora tem sido alvo de chacota devido ao vídeo. A cabeleleira afirma que o marido não teve nenhuma reação porque não entendia o que estava acontecendo, mesmo estando com ela na hora em que aconteceu o suposto estupro.

A repercussão do vídeo, segundo a mulher, vem gerando críticas e até mensagens de pessoas julgando a atitude, além de estar causando prejuízo ao seu negócio, visto que perdeu clientes no salão de beleza. O caso é investigado pela Polícia Civil (PC).

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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