Torcedores do Botafogo apedrejam ônibus do Fluminense a caminho do estádio

Um ônibus com jogadores do Fluminense foi alvo da fúria de torcedores do Botafogo no início da tarde deste domingo (26). O episódio ocorreu quando o veículo se deslocava rumo ao estádio Nilton Santos, local onde as equipes se enfrentarão logo mais às 16 horas. Ninguém se feriu. Além de pedra, alvinegros que estavam em um bar atiraram latas de cerveja contra a janela.

“Infelizmente, a torcida do Botafogo jogou a pedra no ônibus. O futebol brasileiro precisa pensar mais e rever seus conceitos. Uma pedra dessas poderia ter machucado alguém. Graças a Deus não aconteceu nada” afirmou o motorista do ônibus, Thiago Molina, ao GE Esporte.

Pela internet, as pessoas criticaram a violência no futebol. “O Botafogo-RJ é de longe a menor torcida e a mais covarde do Rio. Amam pegar povão incluindo mulher e criança na rua em dia de clássico contra Fla e Flu. Que vergonha”, comentou um usuário no Twitter. Para outro, “a torcida do Vasco e do Botafogo do Rio se transformam quando o jogo é contra o Fluminense, muita covardia envolvida.

Equipe do Fluminense lamentou o ocorrido:

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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