Vídeo: Criança denuncia padrasto por estupro em palestra em escola de Anápolis

padrasto

Uma criança, de 7 anos, denunciou ter sido estuprada pelo padrasto, de 22 anos, durante palestra sobre  abuso infantil na escola onde estuda, em Anápolis. Ao ouvir sobre o tema no evento, a criança decidiu procurar a professora e falar o que estava vivendo em casa.

Ao tomar conhecimento do caso, a educadora procurou a Polícia Civil (PC), que prendeu o homem na manhã desta segunda-feira, 27. Segundo a delegada Cássia Borges, a criança era abusada sexualmente durante à noite pelo suspeito a quem ela chamava de “pai”, enquanto a mãe dormia.

“No dia 18 de maio, a escola estava fazendo palestra sobre abuso sexual. A vítima espontaneamente contou para a professora que era abusada pelo padrasto, que ela chama de pai. A criança falou que tudo que havia sido dito na palestra, era feito pelo suspeito. O caso chegou até a delegacia por meio da unidade escolar e do Conselho Tutelar. Após ouvir os envolvidos, decidimos pedir a prisão do suspeito”, esclareceu.

Depois da denúncia, a criança passou por exames psicológicos e físicos, a fim de comprovar o abuso sexual, conforme a investigadora. O laudo acabou comprovando que a menina foi abusada sexualmente, o que fez com que o padrasto fosse preso, visto que mesmo após a denúncia a menina ainda morava com o homem.

“O laudo comprovou que a criança foi vítima dos abusos e de todos os fatos que ela revelou. O inquérito será finalizado e enviado à Justiça em até 10 dias. Caso seja condenado, ele pode pegar uma pena de até 15 anos por estupro de vulnerável”, concluiu.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp