Cesta básica de Goiânia fica 6,74% mais barata em junho

A cesta básica de Goiânia, considerada uma das 10 mais caras do país, conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), sofreu uma redução de 6,74% em junho. O produto, antes encontrado por R$ 634,60, agora é comercializado por R$ 591,27 na Capital. O levantamento realizado entre os dias 21 e 24 de junho, foi divulgado pelo Programa de Defesa do Consumidor de Goiânia (Procon), nesta terça-feira, 28.

Ao todo, o órgão coletou o preço de 30 produtos que compõem a alimentação de uma família composta por quatro pessoas. Conforme a pesquisa, entre os itens que tiveram maiores variações estão: tomate saladete (404,55%), pão francês (114,45%), batata inglesa (354,04%), tomate comum (303,54%), banana prata (154,18%) e banana nanica (133,78%).

Já entre os alimentos que registraram menor variação, se destacam o leite tipo A integral encontrado de R$ 6,25 a R$ 6,99 e o açúcar Ibiá, comercializado entre R$ 15,99 e R$ 18,99. Ou seja, variações de 11,84% e 18,76%, respectivamente.

Diante das oscilações no preço dos alimentos, o Procon Goiânia recomenda aos consumidores que façam pesquisas na hora das compras, a fim de evitar economizar na hora de “botar comida na mesa”. Além disso, o órgão também orienta que o consumidor denuncie preços abusivos, caso sejam percebidos. O atendimento do Procon é realizado por meio dos canais de atendimento pelos telefones (62) 3524-2942, 3524-2936 e aplicativo Prefeitura 24hrs.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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