Três pessoas são indiciadas pela morte do filho da prefeita de Baliza

Três pessoas foram indiciadas pelo acidente que causou a morte do filho da prefeita de Baliza, região Noroeste de Goiás, Fernanda Nolasco (UB). João Victor Nolasco, de 21 anos, morreu após levar um choque elétrico durante a reforma de uma escola na cidade.

De acordo com a Polícia Civil (PC), os suspeitos foram indiciados por homicídio culposo. Entre os acusados estão: o dono de uma empresa contratada para a reforma, um prestador de serviço terceirizado e uma pessoa responsável por fazer a fiscalização da obra.

Segundo o delegado Fábio Marques, explicou que João Victor era funcionário de um prestador de serviços da cidade. Ele morreu após receber uma descarga elétrica ao manusear um betoneira que, segundo os investigadores, estava em “péssimo estado de conservação.”

Ainda durante a apuração, a polícia também constatou que a empresa contratada não fornecia equipamentos de proteção individual (EPI) aos empregados.

Conforme delegado, cada indiciado tem uma parcela de culpa pela morte do filho da prefeita, ocorrida no dia 28 de janeiro, na Escola Estadual Dr. José Feliciano Ferreira.

Na época, o Governador Ronaldo Caiado lamentou a morte do garoto.

“É com imenso pesar que @gracinhacaiado e eu recebemos a notícia do falecimento de João Victor Nolasco, filho da prefeita de Baliza, Fernanda Nolasco. O jovem foi vítima de um choque elétrico enquanto reformava uma das escolas do município.

Muito querido, trabalhador e prestativo, João Victor, de apenas 21 anos, deixará saudades não apenas para familiares, mas para toda comunidade de Baliza, localizada no nosso Noroeste Goiano.

Nossos sinceros sentimentos à família, amigos, e principalmente à minha amiga Fernanda. Que Deus, em sua infinita bondade, conforte os corações de todos os enlutados”, escreveu Caiado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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