Criança é resgatada dentro de esgoto após oito dias desaparecida

esgoto

Após oito dias, um menino de 8 anos foi encontrado vivo, dentro da rede de esgoto, da cidade de Oldenburg, região Noroeste da Alemanha. Identificado pela polícia como Joe, o garoto foi dado como desaparecido pela família na tarde de 17 de junho.

Criança estava em bueiro próximo de casa

Joe foi resgatado após uma pessoa que passava pela área ouvir barulhos vindo de um bueiro na manhã do último sábado, 25, e alertou os serviços de emergência. Ele estava a apenas 300 metros de seu endereço residencial e foi levado até um hospital próximo, onde recebeu tratamento para hipotermia e desidratação.

A polícia acredita que não há mais ninguém envolvido no incidente. Foi concluído pelas autoridades que Joe possivelmente subiu em um cano de drenagem de concreto enquanto brincava, e se arrastou para dentro do sistema de esgoto através de um canal e se perdeu depois de vários metros.

Um relatório policial descreveu Joe como tendo uma deficiência de aprendizagem. Enquanto a buscas estavam em andamento, os agentes disseram que ele poderia ter interpretado erroneamente como um jogo e continuou se escondendo.

Logo após o resgate, os investigadores começaram a analisar o cano de drenagem busca de pistas de como o menino desapareceu. Joe contou à polícia que ficou desorientado enquanto estava preso no esgoto e não conseguiu encontrar a saída.

O porta-voz da Polícia, Stephan Klatte contou que foi pura sorte o encontro de Joe.

”Claro, havia uma possibilidade de que não encontrássemos a criança. Se ele não tivesse feito nenhum som ou se esses ruídos não tivessem sido ouvidos, talvez não o encontrássemos”, acrescentou Stephan.

O local onde a criança foi encontrada existem poços e junções em intervalos regulares onde ele conseguiu ficar de pé.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp