UFG cai novamente em ranking de universidades

A Universidade Federal de Goiás (UFG) caiu uma posição no Ranking Universitário Folha, divulgado nesta segunda-feira (18) pela Folha de S. Paulo. A instituição que antes ocupava a vigésima posição, agora está na vigésima primeira, fora do top 20. Essa é a terceira queda seguida. Em 2015, a federal estava na décima sétima colocação.

Uma das causas da queda da Federal está atrelada aos recursos repassados para a instituição. A UFG vem passando por cortes financeiros devido à crise econômica. De acordo com o levantamento, a internacionalização foi a área com os piores índices. Em contrapartida, o ensino foi a parte mais bem avaliada.

Mesmo com a queda, a UFG continua muito a frente das outras universidades goianas. No A segunda universidade com uma sede em Goiás a aparecer no ranking foi a Universidade Paulista (Unip), em 79º lugar. A Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás) está em 104º, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) em 122º lugar, a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) em 140º lugar e a Universidade de Rio Verde (Fesurv) em 189º.

O levantamento também traz o Ranking de Cursos. Nele há a avaliação dos cursos oferecidos pelas universidades nas 40 graduações com o maior número de ingressantes no Brasil, como administração, direito e medicina. No ranking dos cursos, são levados em conta dois indicadores: ensino e mercado.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a primeira colocada, a Universidade de Campinas (UNICAMP) aparece na segunda posição. Já a Universidade de São Paulo (USP) agora é a terceira colocada. Em 2016 a USP já havia perdido a liderança do ranking e agora perdeu mais uma posição.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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