A policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello, do 7º BPM, disse em depoimento a Polícia Civil de Niterói (RJ) que está arrependida de ter assassinado a própria irmã na manhã desta sábado, 2, após uma discussão em um posto de gasolina em São Gonçalo.
Ao G1, pessoas que estavam próximas a sala onde a policial foi ouvida, disseram que foi possível ouvir gritos “quero minha irmã de volta”. Familiares da autora do crime e da vítima aguardaram a oitiva e não deram entrevistas. A corregedoria da Polícia Militar também esteve na delegacia acompanhando os desdobramentos da ocorrência.
“De acordo com a Delegacia de Homicídios Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), a policial militar que realizou os disparos foi detida em flagrante por um PM e encaminhada à delegacia. Ela foi autuada pelo crime de homicídio. Diligências estão em andamento para apurar as circunstâncias do fato”
Veja a notícia do crime:
É difícil acreditar. Parece novela ou história de filme. Mas não é, e aconteceu na manhã deste sábado, 2, em São Gonçalo, Rio de Janeiro.
Depois de sair de uma festa a soldado do 7º Batalhão da PM de São Gonçalo, Rhaillayne Oliveira de Mello, de 23 anos, brigou e matou a tiros a irmã dela, Rayana Mello, em um posto de gasolina da cidade carioca.
Testemunhas que presenciaram a briga das duas contaram que elas chegaram ao posto juntas, já discutindo, e foram ao banheiro. Lá, a briga continuou até que aconteceu a tragédia. Relatos também dão conta de vários disparos no local.
A tragédia não parou aí. Rhaillayne recebeu voz de prisão do próprio marido, que também é policial militar e atendeu a ocorrência. Na sequência o pai das duas irmãs também foi até o posto de combustível, estava muito abalado e não falou com ninguém.
A policial foi detida e encaminhada para a Delegacia de Homicídios de Niterói.